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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sonda Juno irá mergulhar em Júpiter

Ao final de sua missão, a sonda Juno será dirigida para um choque programado em Júpiter, capturando seus últimos dados antes de se destruir. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]

Mergulho em Júpiter
Se tudo correr conforme o planejado, nesta terça-feira a sonda espacial Juno partirá em direção a Júpiter.

A sonda deverá chegar a Júpiter em julho de 2016.

O objetivo primário da missão é melhorar nossa compreensão da formação e evolução de Júpiter. A sonda passará um ano investigando as origens do planeta, sua estrutura interior, atmosfera profunda e magnetosfera.

Durante esse ano, a Juno completará 33 órbitas ao redor de Júpiter. Ao final, a sonda será dirigida para um choque programado no planeta, capturando seus últimos dados antes de se destruir.

Conexão mítica
Nas mitologias grega e romana, Júpiter atraiu ao seu redor um véu de nuvens para esconder sua maldade.

Foi a mulher de Júpiter, a deusa Juno, que foi capaz de romper essas nuvens e revelar a verdadeira natureza do deus.

A sonda Juno também vai tentar desvendar os segredos abaixo das nuvens de Júpiter para ver qual é a do planeta, não em busca de sinais de mau comportamento, mas ajudando-nos a compreender a sua estrutura ter alguns insights sobre sua formação e sua história.

Na verdade, os astrônomos esperam que esses insights os ajudem a caiar suas teorias de formação planetária, chacoalhadas nos últimos anos por planetas com órbitas retrógradas, planetas com órbitas inclinadas e partículas de cometas "mal-comportadas".

A janela de lançamento da sonda Juno vai do dia 5 ao dia 26 de Agosto. Depois disso, serão cinco anos de viagem.

Fonte e continuação

Sonda detecta fluxo de água em Marte

A sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) encontrou evidências de que água corre em Marte durante períodos de calor, divulgou a agência espacial americana (Nasa) nesta quinta-feira (4) em um estudo publicado na revista especializada Science.

As fotografias mostram estruturas escuras e compridas no solo marciano durante a primavera e o verão do planeta. No inverno, elas desaparecem e retornam na primavera seguinte.

“A melhor explicação até agora é o fluxo de água salgada”, afirma o líder do grupo que estudou as imagens, Alfred McEwen, da Universidade do Arizona.

De acordo com os pesquisadores, o fluxo de água explica a formação das estruturas. Se ela for salgada, explica por que congela mais tarde do que seria esperado. Água pura congelaria na temperatura local, mesmo no verão.

A descoberta é o mais perto que os cientistas já chegaram de encontrar água líquida no planeta. Água congelada foi detectada perto da superfície em diversos pontos.

“O programa de exploração de Marte da Nasa continua nos trazendo mais perto de determinar se o planeta vermelho pode abrigar alguma forma de vida”, disse o administrador da agência, Charles Bolden.


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